PROCESSO CÁRMICO E DOENÇA
"Nenhum homem é uma ilha
isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um
torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fosse um promontório,
como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer
homem enfraquece-me, porque sou parte da humanidade. E por isso não perguntes
por quem os sinos dobram; eles dobram por ti." (John Donne, poeta inglês –
1572 a 1631)
PROCESSO CÁRMICO, REENCARNAÇÃO
E DOENÇA
Nascido há cinco mil anos, o
Hinduísmo, a mais antiga religião que se tem notícia, é um conjunto de
doutrinas, tradições, mitos e práticas religiosas pertencentes a povos
diferentes que se instalaram na Índia, no vale do rio Ganges, durante o segundo
milênio antes de Cristo. Seus seguidores o chamam de “Religião Eterna”, porque
dele não se conhece nenhum fundador. Suas tradições, transmitidas oralmente por
centenas de anos, passaram a ser registradas a partir de 1500 a.C. nos quatro
livros dos Vedas. O conceito geral hinduísta é que “espíritos” (seriam as
partes imortais dos seres) originaram-se do Ser Supremo e, essencialmente,
permanecem idênticos a Ele. Algumas vezes as almas podem se “esquecer” de suas
origens, confundirem-se e se entorpecerem, falhando no que é considerado o
“caminho”. Mas gradualmente, por meio de outras experiências, ao longo de
sucessivas encarnações, as almas percebem para onde devem retornar e o que
devem fazer. Um dos princípios da religião hinduísta é o “Princípio do Carma”,
o qual significa ação e consequência – causa e efeito.
Inicialmente, para entender
esse conceito, é necessário compreender o que é reencarnação: retornar muitas
vezes a um corpo humano. Pode ser uma doutrina religiosa, uma convicção
revelada ou uma experiência: memórias espontâneas ou regressões induzidas.
São definições alternativas:
metamorfose, palingênese, transanimação, transcorporação, transmigração.
Segundo Hans TenDam (psicólogo holandês) os termos mais comuns são:
Reencarnação: a palavra
“reencarnação” vem do grego e significa “tornar-se carne outra vez”: o ser
humano morre e reencarna no corpo de outro ser humano (Hinduísmo, Sufismo,
Drusos);
Metempsicose: ser humano morre
e pode renascer como homem, animal ou planta e vice versa (Jainismo – surgiu no
século VI a. C., criado pelo príncipe indiano Nataputa Vardamana (cerca de 599
a 537 a.C.);
Transmigração: desenvolvimento
de mineral para planta; de planta para animal; de animal para humano; de humano
para formas superiores. (Segundo a Escola Pitagórica, século VI a. C., a
habilidade de recordar vidas passadas era tida como uma dádiva do deus Hermes.
Após uma longa série de encarnações vegetais e animais seria possível retornar
como humano. Pitágoras, filósofo e matemático grego nascido por volta do ano
580 a.C., ensinava a reencarnação, seguindo, além de outros, os fenícios, os
caldeus e os egípcios. Pitágoras dizia que a alma era imortal e, que depois da
morte do corpo, ela ocuparia outro corpo, às vezes, de um animal. Foi a
primeira vez que a Teoria da Reencarnação foi mencionada no Ocidente; Teosofia:
em 1875, graças ao esforço conjunto da ucraniana Helena Petrovna Blavatsky
(1831-1891) e do americano Henry Steel Olcott (1832-1907), nasceu, em Nova
York, a Sociedade Teosófica. Mais tarde sua sede foi transferida para Adyar na
Índia. Segundo a Teosofia, reencarnação é um processo que se aplicaria a toda
forma de vida e a todos os seus organismos. A rosa que morre, voltaria à sua
subdivisão da alma grupo das rosáceas e depois reencarnaria sob a forma de
outra rosa; um cão, tornaria à sua alma grupo canino depois de morto, e mais
tarde reencarnaria numa outra ninhada, como outro cãozinho. Atualmente há
autores, que afirmam que animais domésticos já possuiriam alma individual e que
qualquer animal poderia reencarnar em corpos de diferentes espécies de
animais).
Reencarnação, metempsicose e
transmigração são conceitos que estão presentes em várias religiões.
Além do Hinduísmo, do Jainismo,
e do Budismo (surgiu no século VI a. C., fundado por Siddharta Gautama, o Buda
- 563-483 a.C.), do Espiritismo e da Teosofia, religiões que pregam a doutrina
da pluralidade de existências, o século XX marcou o surgimento e a expansão de
várias outras religiões com fundamentos reencarnacionistas.
Reencarnação e carma seriam
conceitos puramente religiosos e/ou místicos? Por enquanto sim – ainda não há
provas “científicas” que respaldem esses princípios. De uma forma geral, a
ciência moderna estuda o homem sem fazer referências a uma alma imaterial, uma
vez que, ainda não poderia ser observada nem medida, com os atuais recursos da
ciência.
Entre as tentativas de dar uma
base “científica” a essas crenças, estão os estudos do Dr. Ian Stevenson,
médico psiquiatra canadense (1918-2007), catedrático de neurologia e
psiquiatria na Universidade de Virgínia, EUA, que conduziu um estudo sobre a
reencarnação nos Estados Unidos até a sua morte, em 2007. Stevenson fundou a
“Divisão de Estudos da Personalidade” no “Departamento de Psiquiatria e Ciências
Neuro Comportamentais” da “Universidade da Virgínia”. Esse laboratório, que
mais tarde tornou-se conhecido como a “Divisão de Estudos Perceptivos”, é
especializado em examinar crianças que se “lembram” de vidas passadas,
aparições e comunicações pós morte, visões no leito de morte, etc. Ian
Stevenson foi a maior autoridade mundial no estudo da reencarnação com o que
mais se aproximou de um método científico. Não conseguiu provar
peremptoriamente a reencarnação, mas as descobertas que fez, o imenso acervo de
casos que sugerem reencarnação que acumulou, fizeram-no chegar perto das provas
definitivas. Ele sempre respeitou as críticas de céticos ao seu trabalho, e
usava as críticas para aperfeiçoá-lo.
No Mundo Ocidental são essas as
duas fontes dominantes que fornecem dados em relação à reencarnação: a ciência
e a religião.
Os cientistas da ciência
newtoniana-cartesiana elaboraram um conjunto de teorias baseando-se em
fenômenos observáveis, confirmados por testes. Assim, segundo a ciência,
realidade é aquilo que pode ser observado como tal, podendo ser comprovada por
meio de testes físicos. A força propulsora por trás dessa ciência é a busca do
conhecimento – com o conhecimento virá a compreensão. O paradigma
newtoniano-cartesiano de explicação da realidade tem dominado a ciência
ocidental nos últimos trezentos anos. Suas principais características são:
mecanicismo (concepção do Universo como uma máquina, sujeito a leis
matemáticas); empirismo (o conhecimento deve acontecer apenas a partir de fatos
concretos, passíveis de serem percebidos pelos sentidos e passíveis de
medição); determinismo (uma vez conhecidas as leis que causam os fenômenos, é
preciso determinar com precisão a sua evolução) e fragmentação (decomposição do
objeto de estudo em suas partes componentes).
Religião e ensinamentos
místicos: aqui, as idéias têm sido construídas sobre séculos de crenças
humanas, sentimentos, pensamentos e dogmas sem necessidade de serem observados pelos
sentidos ou comprovadas por testes. Na maioria dos casos, a validade dos
ensinamentos do líder e os principios dos seguidores são aceitos como
verdadeiros, porque os adeptos religiosos acreditam que esses ensinamentos
foram obra da inspiração divina.
A força propulsora por trás da
religião é a fé. Onde a ciência busca conhecimento a religião busca fidelidade
aos dogmas.
No século XIX aconteceu uma
divisão geral de territórios: o “material” coube à ciência e o “espitirual” à
religião e aos filósofos. E a reencarnação? A reencarnação permanece numa terra
de ninguém, mesmo essas idéias sendo encontradas em diversas culturas, e em
todo o mundo: nas culturas primitivas, religiões orientais, culturas clássicas
– reencarnação continua sendo matéria da fé.
Na primeira metade do século XX
a Física começou a mudar. Ocorreu uma revolução com as Teorias de Einstein e da
Física Quântica, que abalaram as estruturas do Mecanicismo, com modificações
profundas e importantes para o conhecimento humano. Essa revolução ainda está
em curso não somente na Física, mas também em outras ciências, como na
Biologia.
É interessante observar que o
conhecimento ocultista se adiantou à Física: há cento e vinte anos atrás,
Helena Blavatsky afirmou: “um bloco de matéria ou de pedra está imóvel e é
impenetrável em todos os sentidos. Não obstante, e de fato, as suas partículas
estão animadas de um movimento vibratório incessante, eterno, tão rápido que,
para o olho físico, o objeto parece em absoluto desprovido de movimento; e a
distância daquelas partículas entre si, no seu movimento vibratório, é tão
grande (vista de outro plano de existência e percepção) como a que separa
flocos de neve ou gotas de chuva. Mas, para a ciência física, isto será um
absurdo” Helena Blavatsky também escreveu: “Segundo os ensinamentos esotéricos,
o espaço e o tempo são uma só coisa”. Quantos anos depois o conceito de
espaço-tempo (e não, espaço e tempo) veio a fazer parte do estudo dos
cientistas?
Assim, muitas vezes, os
Conhecimentos Místicos, se anteciparam às constatações da ciência.
CARMA E DARMA
que as ações influem na
qualidade da presente vida e nas futuras. Boas ações criariam um bom carma e
más ações, um carma negativo. Há um conceito universal de moral, que consiste
em não fazer ao próximo o que não se quer para si, mas não só isso: há o
conceito de pró atividade – fazer ao próximo o que se quer para si. Carma
colocaria em ação esses conceitos universais.
Os efeitos do carma poderiam se
manifestar imediatamente, no final da vida ou após muitas vidas. Algumas
religiões entendem o carma como a lei que rege a reencarnação. Outras acreditam
que o carma é algo particular, que acompanharia a alma e precisaria ser
removido através de atos de devoção.
Carma = débitos
Darma = créditos
O carma não seria um castigo,
uma punição, mas sim aprendizado. Carma seriam os esquemas repetitivos, os
padrões que fariam o indivíduo reviver os mesmos acontecimentos de uma vida
para outra.
A Lei do Carma, no aspecto
místico e religioso, é inseparável da Doutrina da Reencarnação, e uma não teria
sentido sem a outra.
O carma deve ser entendido como
uma “programação”, um código genético da alma, anterior ao nascimento.
Compreendendo seu “carma” o indivíduo se libertaria de seu “sofrimento”.
Carma é, originalmente, ação. Posteriormente
seriam as consequências da ação ao longo das vidas. As repercussões ou
responsabilidades assumidas em vidas passadas poderiam consistir em efeitos
somáticos (pode haver uma memória do corpo que o inconsciente transportaria de
uma vida para outra) diretos e indiretos, em reações psicológicas negativas e
incompletas, em dificuldades e débitos aceitos voluntariamente.
Darma = os trunfos. Talentos e
forças transpostos de vidas passadas. É o oposto de carma.
Algumas vezes o darma seria
transposto involuntariamente e, outras vezes, a alma encarnante escolheria
transportá-lo em conformidade com o planejamento de vida e as encarnações
nutridoras selecionadas para a vida vindoura.
Definição de carma por Morris
Netherton (norte americano, Ph. D. em Psicologia, criador da TVP):
“Carma é um débito devido pela
própria pessoa para ser “pago” pela própria pessoa num tempo que a pessoa
decide, de uma maneira escolhida por ela mesma”.
O carma seria o princípio que
liga certos efeitos às suas respectivas causas. As doenças poderiam ser efeitos
destas causas.
SEGUNDO AS TRADIÇÕES ORIENTAIS,
HÁ VÁRIOS TIPOS DE CARMA
Individual: quando diz respeito
ao aprendizado pessoal. É o que cada um “sofre” individualmente, podendo esse
aprendizado ser moral, físico, etc.. Por exemplo, no caso de uma doença. (mas
nem todo acontecimento “ruim” é cármico, pois devido à inconsciência pode-se
causar diretamente o próprio sofrimento. Ex: uma pessoa que come demais e tem
uma indigestão).
Familiar: quando afeta toda a
família. Quando toda a família vivencia em comum determinados fatos, sejam
econômicos, morais, doenças, etc.. Por exemplo, no caso de um membro da família
que é viciado em drogas. Isto leva repercussões a todos ao redor;
Regional: quando diz respeito a
uma determinada região. Por exemplo, secas, tufões, terremotos, inundações ou
outras adversidades climáticas que ocorrem em determinados lugares e regiões.
Nacional: é uma ampliação do
carma regional. Países que são assolados por guerras, ditaduras, miséria,
desastres naturais, fome, etc.. É o carma que foi criado pela população de um
país. Os próprios governantes são resultado do carma da nação.
Mundial: quando diz respeito a
toda humanidade. Guerras mundiais, escassez dos recursos naturais (como água potável),
iminência de guerra nuclear, grandes desastres naturais, epidemias, etc.. As
duas grandes guerras foram carma mundial.
Katância: é o carma mais
rigoroso, que é aplicado aos Mestres que cometem erros. Katância é o carma
superior para quem já havia se libertado de certas Leis Cármicas de
Retribuição. É o carma dos iniciados, esoteristas, profetas verdadeiros ou
alquimistas que se desviaram da realização da Grande Obra.
Kamaduro: termo sânscrito que
indica um carma que não pode ser negociado. Envolve tudo que tenha saber
espiritual - quem conhece o caminho espiritual e não o segue, torna-se devedor
de kamaduro. É o carma relacionado a erros graves, assassinatos, torturas, etc.
Esse tipo de carma não é negociável e quando é aplicado chega a seu final, que
é sempre catastrófico. Leva-se a marca para sempre.
DOENÇAS
O que é doença? Numa definição
muito simples, dada por alguns autores: é toda condição insalubre. Mas, mais
que isso, doença seria uma desarmonia entre o espiritual, o mental e o físico.
Atualmente, considera-se que a
interação de vários fatores pode influenciar a causa e o curso das doenças
físicas: hereditariedade, estilo de vida, uso ou não de drogas, local onde a
pessoa mora, ocupação, idade, personalidade e fatores emocionais. Logo, nem
tudo que acontece com o indivíduo seria carma. Várias correntes budistas
afirmam isso: Chögval Namkhai Norbu Rimpoche (1938) Mestre do Budismo Tibetano
(ensinamentos Dzogchen) postula: “Há doenças devidas ao carma ou a condições
prévias do indivíduo. Mas também há doenças geradas por energias que vêm de
outros, de fora. E há doenças provocadas por causas provisionais, como
alimentos ou outras combinações de circunstâncias. E há doenças devidas a
acidentes. Assim, há todos os tipos de doenças ligadas ao ambiente”.
O carma seria um aprendizado, e
poderia acontecer na forma de uma doença. Mas, nem todas as doenças seriam
cármicas. As enfermidades cármicas seriam resultado de determinados atos e pensamentos
ocorridos nas existências anteriores. As doenças cármicas desapareceriam quando
o carma é quitado. A partir de sofrimentos aparentemente sem explicação poderia
existir uma justiça macrocósmica, associando o efeito à causa.
A Lei da Ação e suas
Conseqüências poderia ser corroborada pela Física Quântica? A Teoria Quântica é
a teoria física que estuda sistemas físicos cujas dimensões são próximas ou
abaixo da escala atômica, tais como moléculas, átomos, elétrons, prótons e
outras partículas subatômicas, muito embora também possa descrever fenômenos
macroscópicos – como os ensinamentos místicos sempre ensinaram: “o que está no
alto é como o que está embaixo”.
Carma seria uma função integral
complexa em que um conjunto de causas interage holograficamente para gerar um
efeito. O carma seria a Lei da Interconexão Quântica, a “teia” que liga tudo a
todos. Quanticamente estamos interconectados uns aos outros, aos animais, aos
vegetais ao Planeta e por isso, qualquer mal ou bem que causemos será sentido por
nós. O Modelo Holográfico sugere que todos os elementos estão intimamente
ligados no Universo: mente e Universo são holográficos - em 1969, Karl Pribram
(1877-1973, neurofisiologista da Universidade de Stanford), afirmou que o
cérebro atua em interações, interpretando freqüências bioelétricas que o
permeiam. Em 1971, David Bohm (1917-1994, físico americano), sugeriu que a
organização do Universo é holográfica. Pribram e Bohm confirmaram a idéia de
que o cérebro humano funciona holograficamente, coletando e interpretando
informações provenientes de um Universo holográfico. De uma forma profunda,
tudo no Universo está infinitamente interconectado. O Universo em si próprio é
uma projeção holográfica, e nesse Universo holográfico até mesmo o tempo e o
espaço deixam de ser considerados como fundamentais. O Universo no qual cada
pessoa experimenta sua realidade é uma projeção de seus pensamentos,
sentimentos, emoções, etc. O Universo de cada um é um estado de “ilusão”
(“maya” hindu?) único, gerado em seu interior, embora se interconecte em ilusão
com outros “Universos”.
Alguns físicos encontraram um
paralelo entre a Física Quântica, a Milenar Sabedoria Oriental e os
Ensinamentos Místicos: esses Conhecimentos consideram o carma e a reencarnação
como leis naturais e matemáticas de evolução. Os próprios cientistas que
chegaram a essas interpretações quânticas acabaram por se render à
possibilidade da existência de uma causa maior, ou seja, a Divindade.
O carma, segundo Tradições
Místicas, sendo uma lei natural de evolução, vai acontecer inexoravelmente,
quer o indivíduo queira ou não – doença ou saúde perfeita poderiam ser carma.
Quando um “mestre” fica doente, poderia estar “queimando” o carma de vidas
passadas mais aceleradamente.
Chagdud Tulku Rimpoche
(1930-2002), Mestre de Ensinamentos na Tradição Nyingma do Vairayana Tibetano,
afirmou: “Se estou doente, me regozijo, porque minha não virtude está sendo
purificada. Se estou bem, me regozijo, porque posso usar meu corpo, linguagem e
mente para criar virtude”.
Uma pessoa que,
conscientemente, queira “evoluir” (no sentido de tornar-se alguém “melhor”),
poderia se “beneficiar”, emocional e espiritualmente, de uma doença crônica, de
um braço quebrado ou de um revés econômico, aprendendo com os fatos,
modificando-se profundamente. Então, por que não fazer um “vida após vida”
nessa mesma vida, nessa mesma “encarnação”? Por que não considerar tudo que
acontece como aprendizado, sendo ou não “carma”?
Os cientistas estão engajados
na investigação matemática, física e filosófica de uma possível unidade
elementar que fundamente o Universo diversificado. Seria útil considerar o
aspecto unificador de uma entidade suprema consciente?
Será mesmo tão importante assim
saber se a noção de “carma” está tomando a forma de investigação científica?
Será que o conceito de “reencarnação” dependerá da explicação de que partículas
subatômicas possuem o mesmo comportamento dos planetas, das galáxias? Até
porque a Teoria Quântica, como qualquer outro ramo do conhecimento, tem seu
próprio campo de atuação e pode ser limitada para explicar determinada
categoria de fenômenos.
Talvez, para cada indivíduo,
seja mais proveitoso considerar os aspectos unificadores de sua própria
realidade consciente, unindo diferentes aspectos em uma visão integrada:
passado, presente, erros, acertos, personalidade, saúde, doença, aprendizados.
E o restante, placidamente, deixar que uma Entidade Universal Consciente,
talvez a Superalma, alinhe e impulsione, permitindo que ocorram os princípios
que unem o Universo a si mesmo.
Bibliografia:
“A Doutrina Secreta”, de Helena Blavatsky – vol II (Obra em Seis Volumes –
Editora Pensamento, 1973); “O Tao da Física”, de Fritjof Capra (Editora
Cultrix, 1985); “Reencarnação e Imortalidade”, de Patrick Drouot (Editora
Record, 1995); “O Universo Autoconsciente”, de Amit Goswami (Editora Rosa dos
Ventos, 1998); “Vida Depois da Vida”, de Raymond Moody (Editora Nórdica, 1991);
“Vida Passada: Uma Abordagem Psicoterápica”, de Morris Netherton (Summus
Editorial, 1997); “Vinte Casos Sugestivos de Reencarnação”, de Ian Stevenson
(Editora Difusão Cultural, 1971); “Panorama sobre a Reencarnação”, de Hans
Wolfgang TenDam (Obra em Dois Volumes – Summus Editorial, 1994); “Cura
Profunda”, de Hans Wolfgang TenDam (Summus Editorial, 1997); “Muitas Vidas
Muitos Mestres”, de Brian Weiss (Editora Sextante, 1998); Internet – Google.
Martha
Follain
Formação em Direito, Neurolingüística
(Master Practitioner), Hipnose, Regressão, Terapia Ortomolecular, Terapia
Floral (sistemas Bach e Minas) Fitoterapia Brasileira, Reiki, Cristalterapia e
Aromaterapia.
Muito bom! Obrigado por compartilhar!
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