quinta-feira, 22 de março de 2012

INVISÍVEIS, MAS NÃO AUSENTES... Victor Hugo





 A morte não é o fim de tudo, ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra. O homem é um prisioneiro que escala penosamente os muros da sua masmorra. Coloca o pé em todas as saliências e sobe até o respiradouro...


Aí olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre. Assim é o homem, o prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade. 


Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída? Porque não possuirá ele um corpo sutil, etéreo. 


De que nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro? Na morte o homem acaba e a alma começa... Na morte, o homem fica sendo imortal. A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo. 


É por ser demais pesado para esta terra. O mundo luminoso é o mundo do invisível O mundo luminoso é o que não vemos. Os nosso olhos carnais só vêem a noite. A vida é poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela. 


A morte é uma continuação, para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade. A morte é uma mudança de vestimenta, pois a alma que estava vestida de sombra, vai ser vestida de luz. 


As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz... Aproximam-se cada vez mais de Deus. 


O ponto de reunião é no infinito... Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem. Aquele que vive e morre, desperta e vê que é espírito. 


Assim diante dos que partiram em direção da morte, assuma o compromisso de preparar-se para o reencontro com eles na vida espiritual. 


Prossegue em sua jornada na terra sem adiares realizações superiores que lhe competem, pois elas serão valiosas quando fizeres a grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade. 




Link do video: http://www.youtube.com/watch?v=aoyY0ObiLb0&feature=share 
Fonte: http://espiritualidade-nocaminhodaluz.blogspot.com/2009/11/invisiveis-mas-nao-ausentes.
Colaboração de Cris Kauer


Um comentário: