terça-feira, 27 de novembro de 2012

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA XAMÂNICA




Os 12 passos para o despertar da consciência xamânica.

1. Percepção
Este é o momento que pela primeira vez, a pessoa percebe que a visão de estar no mundo é diferente da maioria das outras. Nem sempre isto se revela de modo óbvio: as vezes pode se sentir por passeios ao ar livre pelo mundo natural; você também vivenciar uma prática xamânica que estabelece em você uma série de sonhos, tradicionalmente os xamãs recebiam seu chamado durante uma crise de saúde e as vezes isto ocorre ainda hoje certos tipos de gripes deixam-no adoentado em estado de transe trazendo notáveis percepções. O chamado pode ainda ser revelado através de uma crise espiritual, emocional, traumas, até mesmo uma doença física.

2. Oposição
A partir do momento em que a pessoa começa a estudar e praticar xamanismo, perceberá uma certa oposição interior as novas disciplinas do xamanismo, não são tão simples quanto parecem a princípio e você pode as vezes se ver lutando para manter a sua motivação original, isso se deve em parte as várias pressões internas inerentes a esse estágio de seu treinamento, se sua psique ainda apresentar certos aspectos não solucionados o estudante e praticante de xamanismo deve procurar expurgá-las de si mesmo. No entanto se você persistir em praticar metódica e conscientemente alcançará no devido tempo o próximo estágio. A tentação agora e de desistir, porém, este é o momento de consolidar o que você já sabe mantendo o ritmo metódico de sua prática, meditando e embarcando em jornadas regulares.

3. Morte
Esse é tradicionalmente o momento em que o aprendiz ingressa no outro mundo através de um transe, doença ou em uma experiência de quase morte. Atualmente é mais comum que este estágio seja atingido através da percepção de quão fútil sua vida tem sido até agora. Assim você ‘’morre’’ em sua forma inferior e aceita a possibilidade de renascer e se transformar. Durante esse período, o xamã tem profundas visões, retorna a essa realidade mudado para sempre. No sistema xamânico esse renascimento é extremamente importante.

4. O Despertar
Tendo superado a oposição e os medos colocados pela consciência mundana durante os primeiros passos de seu treinamento, o aprendiz passa por um despertar da sua consciência espiritual e um florescer da sua realidade interior, este é um estágio de receptividade onde tudo parece novo e maravilhoso. É também um tempo onde se deve abraçar a visão recebida por sua alma e sua mente. Permita que as coisas fluam e a natureza seja seu principal mestre.

5. O Encontro
É nesse ponto que o aprendiz tem seu primeiro encontro consciente com sua realidade interior no mundo paralelo. No entanto, caso já tenha acessado a realidade alternativa, você perceberá que sua consciência se torna mais intensa quando sua potência é acessada. Isso ocorre entre os limites dessa realidade e a outra. O trabalho nesse estágio será afetado pela maneira que você se relaciona com os guias interiores que habitam essa outra realidade. É nesse ponto que os ancestrais podem se apresentar.

6. As Jornadas
A partir de agora, o aprendiz começa a se aproximar de uma compreensão da roda de cura e do universo. Ao mover-se pela roda, novas perspectivas e possibilidades futuras podem ser vislumbradas no horizonte. É também um período de observação e discernimento de experimentar o fluxo das estações: é o momento de recolher o conhecimento que depois lhe será útil.

7. Animal de poder
A primeira jornada tem por finalidade encontrar o animal de poder que será nosso companheiro nas jornadas daqui por diante. Nas próximas jornadas o aprendiz será acompanhado pelo animal de poder que atuara como guia e conselheiro e o ajudará a avaliar as experiências na outra realidade. Neste estágio o trabalho geralmente gira em torno das jornadas com o animal de poder, com quem aprenderemos a procurar, buscar, caçar e curar. O animal de poder nos guia pelos reinos desconhecidos e outras realidades com segurança.

8. O Xamã Interior
O aprendiz avança para conhecer seu xamã interior e a descoberta que esse mestre interior sempre esteve presente é quase sempre chocante. Essa percepção geralmente é fruto de estímulos do mundo interior, os quais possuem um forte efeito sobre o aprendiz apesar de normalmente surgirem sobre disfarces comuns. O xamã interior e geralmente serio e autoritário porque na tradição xamânica o mestre é um desafiador que estimula suas habilidades de superação.

9. O mundo espiritual.
Tendo o animal de poder e o xamã interior como guias e conselheiros o aprendiz agora viaja com mais confiança a outras realidades adquirindo um ou mais aliados o aprendizado dos símbolos, gestos e canções que formam a linguagem dos outros mundos. Seu uso eficaz e de fundamental importância em qualquer trabalho de cura o aprendiz provavelmente começará a criar e coletar mais itens para sua bolsa xamanica aprendendo a reconhecer os símbolos que lhe trazem mais poder. Esses objetos são como tesouros pessoais, símbolos dos dons e das habilidades individuais que você possui.

10. A Aceitação

A confiança que se adquire com a prática das jornadas ao mundo espiritual, vai ajuda-lo a acessar suas habilidades latentes e você começa a fazer uso do potencial que recebeu ao nascer. Este estágio representa o momento que o aprendiz recebe seu primeiro trabalho involuntário, o qual será, se tudo correr bem validado pelos poderes do mundo espiritual. Essa é geralmente uma experiência extraordinária, uma vez que as pessoas próximas começam a se valer de suas habilidades vendo-o como um meio de alcançar seus objetivos. Depois de um certo tempo em que você estiver praticando você começa a adquirir uma maior auto confiança em si mesmo e em suas habilidades apesar das duvidas iniciais.

11. Visão
O xamã agora experimenta a percepção visionária do divino em suas muitas formas, e interage com esses poderes. Este estágio aumenta as habilidades e dons que você possui. Nenhum xamã é igual ao outro, alguns tem o dom da cura, outros tem a habilidade da adivinhação, outros são bons em desfazer magias negativas, descobrir quais são as suas habilidades particulares e desenvolve-las e a tarefa de um novo estágio de sua caminhada.

12. A segunda percepção
Neste ponto chega ao fim essa parte da jornada espiral e o aprendiz sabe que isso é necessário mas se prepara para prosseguir rumo ao segundo ciclo, em que o aprendiz ira em busca de aperfeiçoamento em um nível mais elevado e avançado de seu treinamento.


Paciência, Pureza, Força e Sabedoria Companheiros de Jornada!

Contribuição Terapias Nativas 

sábado, 3 de novembro de 2012

CENTROS DE ENERGIA - OS CHACRAS NOS ANIMAIS


              



Todos os animais, assim como os humanos, apresentam um campo eletromagnético que circunda seu corpo físico e que chamamos aura. Pessoas sensitivas e/ou intuitivas podem sentir ou ver estes campos, e nos pontos onde são mais intensos, manifestam-se como vórtices de luz, chamados chakras.

Chacras são pontos de manifestação energética do corpo sutil, pontos 
de encontro dos meridianos ou canais condutores de energia, mais próximos da superfície do corpo. Através dos chakras ocorrem trocas energéticas entre o corpo sutil e o corpo físico.

Acupuntura, yoga, reiki, cromoterapia, imposição de mãos, alguns sistemas florais e homeopatia FAO são algumas das terapias que se utilizam dos chakras para reequilibrar a ENERGIA VITAL ou CHI ou PRANA, promovendo a cura integral e holística do indivíduo. Segundo a medicina vibracional, os sinais de desequilíbrio surgem primeiramente nestes campos energéticos antes de manifestarem-se no corpo físico.

QUAIS SÃO OS CHAKRAS DOS ANIMAIS?
São sete chakras maiores localizados centralmente e ao longo do corpo do animal, com localização similar a dos humanos; aproximadamente 21 chakras menores e 6 chakras botão (bud chakras). Os chakras maiores estão alinhados ao sistema endócrino (as glândulas) e influenciam as áreas do corpo nas quais estão locados. Existem relatos de um oitavo chakra, inexistente nos humanos e que falaremos a seguir.

CHAKRA BASE ou RAIZ : é o primeiro Chakra, sua cor é o vermelho. Localiza-se na base da coluna, próximo à inserção da cauda. Também está associado ao ânus. Este chakra supre as glândulas adrenais e esta associado à SOBREVIVÊNCIA. O instinto de comunicação como ronronar, latir, uivar, grunhir, relinchar, piar, etc., provém deste chakra. É o responsável pelo bom ânimo, a estabilidade, instinto de preservação, força física. Liga o indivíduo a mãe terra.

CHAKRA SACRAL : é o segundo chakra, sua cor é o laranja. Localiza-se na área baixa do abdome (hipocôndrio) e topo da pélvis. Relaciona-se aos órgãos sexuais e sistema urinário. Distúrbios reprodutivos. As glândulas são as gônadas (ovários e testículos). Segurança, emoção, desejo sexual. Sentido do paladar.

CHAKRA ABDOMINAL CENTRAL ou UMBILICAL ou PLEXO SOLAR: é o terceiro chakra, sua cor é o amarelo. Localiza-se na área central do abdome e costas. Está relacionado aos órgãos da digestão, o fígado; a glândula é o pâncreas. Rege a força, a energia, o propósito e a origem do indivíduo. Sofre influências do estado emocional do animal.

CHAKRA DO CORAÇÃO: é o quarto chakra, sua cor é o verde. Localiza-se na área central do tórax. Relaciona-se ao coração, pulmões, fôlego e timo (exerce papel vital no sistema imune). É o chakra do amor e da compaixão. Emoção, equilíbrio, partilha. Toque, sensibilidade.

CHAKRA DA GARGANTA: é o quinto chakra, sua cor é o azul celeste. Localiza-se na garganta e relaciona-se à comunicação, vocalização, audição e às glândulas tireóide e paratireóide. É o chakra da criatividade, expressão e da comunicação.

CHAKRA DA FRONTE OU DO TERCEIRO OLHO: é o sexto chakra, sua cor é o azul índico. Localiza-se entre os olhos, ligeiramente acima do ápice do plano nasal . Governa a recepção sensorial do meio externo e sua transmissão ao cérebro. Relaciona-se às sensações e a intuição. Hipófise; controla o relógio biológico; reconhecimento do self.

CHAKRA DA COROA: é o sétimo chakra, sua cor é o violeta. Localiza-se no topo da cabeça, entre as orelhas. Controla cada aspecto do corpo e da mente animal. É o chakra da conexão com o cosmos e a criação. Quando desequilibrado pode causar depressão, deslocamento e isolamento. É o chakra por onde absorve-se a energia cósmica. . Supre a glândula Pineal, o sistema nervoso central, o sistema crânio-sacral, a medula, pele e cabelos. O sentido é o do pensamento. As palavras chave são serenidade, espiritualidade, paz, equilíbrio, libertação e sabedoria.

CHAKRA BRACHIAL ou CHAKRA DA CHAVE: é o oitavo chakra, sua cor é o preto. Descrito por Margrit Coates, terapeuta especializada em imposição de mãos (healing hands). Localiza-se na área dos ombros, de cada lado do corpo. Segundo ela, é o mais potente de todos os chakras e é o canal de acesso aos outros chakras maiores, por onde se pode energizar todos os outros. Apresenta importante papel no vínculo animal-humano. Anatomicamente relaciona-se com o plexo braquial, rede que enerva cabeça, pescoço, tórax e membros anteriores.

Dos chakras maiores, os únicos que permanecem abertos do nascimento à morte do animal são o da RAIZ, o SOLAR e o da COROA que estão abertos desde o nascimento e por toda a vida do animal. Os demais chakras maiores podem ou não vir a abrir-se e isto vai depender da estimulação de cada um deles.

Os chakras menores e os bud chakras não têm cores tão intensas e definidas como os maiores, mas apresentam-se como anéis de luz, com várias cores mescladas de centelhas brancas. Os chakras dos ouvidos, por exemplo, são descritos como de coloração amarelo pálido alternando com azul brilhante quando despertos ou estimulados.

Os "bud chakras" distribuem-se entre os coxins plantares (4) e nas aberturas dos ouvidos (2). Os dos coxins conectam o animal com a energia da terra, são extremamente sensíveis às vibrações energéticas e quando percebem pontos de "energia boa", deitam-se sobre estes locais para absorver boas energias através dos chakras solar e da raiz.

A estimulação dos chakras pode ser feita com a imposição das mãos, com a utilização da cromoterapia (incidência de luz colorida ou pedras de cores correspondentes), com a pressão dos dedos, utilizando-se florais específicos para cada chakra ou simplesmente com a mentalização focada em cada um deles. Todas estas técnicas requerem um conhecimento mínimo, que pode ser adquirido pelos tutores com alguma leitura e prática. Experiente, sinta a vibração em cada um destes locais, toque o seu cão, massageie-o, experiencie!


http://www.curaeascensao.com.br/curaquantica_arquivos/curaquantica44.html 
postado por Claudia Ruda

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

OM - A PALAVRA SAGRADA





Esotericamente falando, a Criação é uma derivação divina, um desdobramento de energias primárias em secundárias e do superior no inferior. 

No ser humano, a Mônada -uma partícula do Logos- se ramifica várias vezes, para gerar a consciência dos Três Mundos inferiores, necessária para a experiência da matéria e a posterior reintegração à Fonte pelo conhecimento da dor. Tal como numa colheita, deposita-se a semente no solo, para mais tarde dar os seus frutos no alto.

Com a encarnação física, a consciência se identifica com a matéria e com as coisas do tempo. Por isto, no homem inculto aquelas energias originais se dividem em desejo, pensamento e palavra.
Neste mundo ele conhece a dor e a limitação, ao experimentar desejos descontrolados, palavras desarmônicas e pensamentos evasivos.
E neste caso, será preciso adquirir progressiva consciência da evolução espiritual e reintegrar as forças originais, para obter a liberação e a iluminação. Se imaginarmos o Selo de Salomão (ou o Candelabro sagrado), poderemos obter uma imagem clara do processo, na forma de tríades sucessivas.
 

A Mônada é a unidade cósmica composta por uma energia unificada de luz, som e amor.
 
Na esfera do Espírito, encontra-se tríade superior está diretamente conectada à Mônada, onde as três energias se expressam como identificação, imaginação e mantra. Mantém uma unidade intrínseca expressa pelo som anasalado chamado Anuswara, símbolo da a Palavra Perdida, é alcançada através do treinamento ocultista e da Ciência espiritual superior.

Os Alinhamentos

Tal coisa se desdobra numa tríade central, relacionada à Alma, onde as três energias se expressam como compaixão, reflexão e invocação. Estão representadas pela unidade do OM, a Palavra sagrada. Isto é realizado mediante o treinamento místico e a Espiritualidade.

Por fim surge a tríade inferior, reflete de forma mais densa as energias trinas como devoção, crença e oração, os quais podem ser diferentemente qualificados em termos de bem e mal, quer dizer, acham-se sob a esfera evolutiva da Ética e da religiosidade. A síntese desta esfera é o AUM e a Palavra falada.

Existe ainda o mundo profano a que nos referimos de início. Através de um treinamento consciente e o refinamento, estas manifestações se identificam aos poucos com as anteriores, de modo a produzir no tempo oportuno uma verdadeira “transferência de energias”.
 

Quando isto acontece, chamamos de restauração da Alma, alinhamento do Espírito e, finalmente, reintegração da Mônada, acarretando na iluminação real pela ascensão e síntese das energias polarizadas do ser humano. 
A partir de então o ser humano se completa e se autorrealiza, tornando-se cientificamente um imortal. Dizemos “cientificamente”, porque já não necessita fé para saber-se portador da luz divina, que dele jorra daí no seu ser de forma fluente e abundante, além de deter ele processos que, se repetidos por outros indivíduos, pode produzir idênticos resultados.
Diz-se às vezes que a sequência ascendente é a da iniciação, e que a sequência descendente é a da cura.
Porém tudo isto é bastante relativo, considerando que a iniciação e a cura muitas vezes são processos extremamente interligados.

A “Chama Trina”

Os chackras são importantes, sobretudo em razão de seu conteúdo & função. No caminho esotérico, começamos a trabalhar com as energias de uma maneira sutil. A palavra adota a forma de sons vibrantes; o sentimento se converte em compaixão; e o pensamento adota formas abstratas de expressão. É a ação da Tríade espiritual. Porém, quando estas energias superiores se fundem, adotam a expressão divina da Mônada.

Enquanto “Chama Trina”, dizemos tecnicamente que a Mônada está constituída por luz, som e amor. Esta é, portanto, a essência dos três planos superiores. No treinamento ocultista, o que fazemos é inicialmente desenvolver e refinar os elementos, através do mantra, da imaginação criativa e da compaixão, por exemplo.
 

Esta tri-unidade sagrada recebe muitos símbolos, entre eles o da Flor de Liz, acima, um emblema hermético adotado pela monarquia francesa, com suas três pétalas devidamente agrupadas, e que ainda permitem entrever uma divisão central que reflete o superior e o inferior como no Selo-de-Salomão.

Nos mundos inferiores, tais coisas adquirem a forma de fala, pensamento e desejo. Todo o treinamento começa com uma educação ética, de dizer a verdade e falar com doçura, de pensar positivamente e de aspirar coisas elevadas e desejar o bem a todos.
 

Uma prática interessante é, mesmo na fala cotidiana (que deve ser sempre contida, pausada e premeditada), buscar colocar sentimento e luminosidade nas palavras. Pode-se imaginar as palavras atravessando o “filtro” do coração, por exemplo, saindo pelo centro do peito.

Uma vez que estes primeiros passos de auto reeducação estejam satisfatoriamente consolidados, se pode começar o verdadeiro caminho espiritual e as ditas práticas secretas. Onde som, luz e amor deverão ser cultuados cientificamente, nos termos ocultistas, já que representam na verdade uma unidade, de tal modo que a perfeição de cada aspecto se revelará simplesmente na inclusão dos demais, expressando todos juntos a Unidade monádica.
 

O MANTRA SOLAR OM & A PALAVRA PERDIDA

Não é por acaso que o mais esotérico dos Evangelhos, começa com a afirmação de que no princípio de tudo, o que havia era o Verbo. O som é o principal instrumento que temos para fazer apurar a nossa vibração, ou para acelerar a nossa frequência. E o som ideal para fazer isto é o vocábulo OM.

O mantra OM tem sido associado também na Índia à própria Criação, em função de ser a Palavra-síntese que possibilita tanto criar como preservar e dissolver o universo material – ao menos em termos ocultos, voltados para a iluminação e a superação das conexões dos sentidos físicos. Devido a isto, este SOM (veja sua presença nesta palavra) tem sido designado de a Palavra sagrada.

Tal mantra tem sido por isto denominado de mantra solar, e no Egito teria se dado algo semelhante, posto que a raiz do nome do Sol ser ON, a cidade do culto solar ou da teologia do deus ATON.

Na verdade, a prática do mantra está estreitamente vinculado ao processo respiratório ou às energias (des)envolvidas no pranayama, razão pela qual este mantra também é designado pranava, para aludir seu vínculo com a respiração. Através disto temos a direta conexão com a luz sutil ou o prana. A conexão direta entre sol e luz esta presente no ditado ocultista pelo qual o som é upadhi (veículo) da energia.

Caberia ainda incluir certo aspecto psíquico, como amor e devoção, para qualificar e aprofundar o quadro. Se a energia não alcança o coração ela não atinge o centro. O amor confere doçura e sentido ao processo, e representa, na verdade, não apenas o foco final do processo, ocultamente falando, como também o estágio que se relaciona a própria iluminação, que é o quarto grau, o intuitivo, vinculado ao próprio coração.

O OM é a espada de luz que abre caminho para a iluminação. Pois, na realidade, a Palavra Sagrada é uma senha cósmica, como na máxima rosacruciana: “para ter acesso ao fogo, acenda uma chama”. Seu objetivo é gerar uma vibração harmônica que desperta certa ressonância oculta. Pela prática correta, o iniciado eleva decisivamente sua vibração e termina por se elevar aos vestíbulos do Oceano de fogo cósmico, o “Mar de Fogo” de que falam o Livro dos Mortos do Egito e também o Apocalipse de São João. Quando isto acontece, uma contra-senha é emanada, e somente então o iniciado está autorizado à partir em busca de uma nova chave e uma nova Palavra, que finalmente dará acesso à iluminação. E esta é a chamada Palavra Perdida da Maçonaria, presente no mito central de Hiram.

As coisas estão todas ai, é só dar-se ao trabalho de invocá-las. “Batei e abrir-se-vos-á, pedi e recebereis.” (Jesus Cristo) Além, é claro, de sustentar aquela base ética que preserva a imagem de Deus, cria a frequência empática necessária e concentra a energia devida para efetuar os trabalhos de transmutação.

O trabalho grupal
 

É importante também empreender a prática do mantra em grupo. Não por acaso, a sangha (comunidade) é uma das premissas de toda a grande lei espiritual.
A energia de cada pessoa é como uma linha que, reunidas, forma uma grossa e poderosa corda. Neste caso, é mais produtivo focalizar o conjunto e centro do grupo do que a própria pessoa, assim como fazer a energia circular entre todos.
 
Senão, ao praticar de forma individual, cabe colocar nisto toda a paixão e nunca esquecer nenhum elemento da prática. Neste caso, os budistas ainda apelam para o “coletivo imaginário”, isto é, trabalham mentalmente com grupos e para grupos. E ainda assim, cabe fazer a energia circular entre todos.

Da obra "Magia Branca & Teurgia".