quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O FALSO DISCÍPULO




Disse Jesus que o verdadeiro discípulo seria reconhecido pelo amor que
praticasse, por amar seus semelhantes INCONDICIONALMENTE.

O falso discípulo decorou as escrituras, é um hermeneuta intelectual
intolerante, armadilha do ego para fazer-se superior.
O verdadeiro discípulo abraça incondicionalmente e fala de coração a coração;


O falso discípulo sacrifica simbolicamente Jesus e com o seu sangue
purifica os “impuros”, esconjurando-os às chamas infernais.
O verdadeiro discípulo limpa as “chagas” morais dos caídos sem a presunção de pureza;

O falso discípulo julga-se direitista e salvo.
O verdadeiro discípulo não se presume evangelizado;


O falso discípulo exalta Jesus ensanguentado numa coroa de espinhos.
O verdadeiro discípulo lembra-o misericordioso e consolador curando embaixo
das copas das árvores e instruindo no Sermão da Montanha;


O falso discípulo, se vegetariano, com acidez menospreza os carnívoros e
por vezes prefere conviver com os animais do que com as humanas criaturas.

O verdadeiro discípulo senta com todos à mesa e não impõe radicalmente sua
escolha, assim como Jesus fazia em comunhão na casa dos coletores de
impostos;



O falso discípulo aguarda ansiosamente a purificação da humanidade através
de proféticas catástrofes.
O verdadeiro discípulo compreende que somos espíritos imortais e, elege à si mesmo, para consolar as “chagas” morais de seus irmãos caídos nos escombros da vida;


O falso discípulo se esconde em perfis nas redes sociais não assumindo sua identidade.
O verdadeiro discípulo não teme se mostrar, assim como Jesus o fez entrando em Jerusalém num burrico;


O falso discípulo é fanático pelo guru espiritual ou o seu santo de fé.
O verdadeiro discípulo compreendeu a universalidade do Mestre e entende que
todos são seres divinos, chispas de uma mesma chama sagrada que é nosso
Criador;



Os verdadeiros discípulos estão em todas as religiões, e em nenhuma ao mesmo
tempo, eis que são o caráter e o amor os fatores eletivos ao Mestre, e não a
pseudo-perfeição doutrinária.






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