Mostrando postagens com marcador budismo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador budismo. Mostrar todas as postagens

sábado, 18 de julho de 2015

PENSAMENTO BUDISTA

Muitos de nós costumamos nos referir ao budismo mais como uma filosofia de vida do que como uma religião. O budismo é uma das religiões mais antigas que existe, e ainda é praticada por cerca de 200 milhões de pessoas em todo o mundo. 

Qual é o segredo desta filosofia?
A simplicidade de como são transmitidas mensagens cheias de sabedoria, que permitem realmente melhorar nossa qualidade de vida, é o que faz com que essa filosofia ou religião perdure ao longo do tempo, e continue ganhando seguidores.
Para entendê-la e abraçar seu verdadeiro significado, não precisamos nos tornar seus seguidores. Somente precisamos abrir nosso coração e nossa mente, mantendo sempre a esperança.

Frases budistas que podem mudar a sua vida:

1. A dor é inevitável, o sofrimento é opcional.
Levando em consideração que as pessoas só podem nos machucar se souberem ao que damos importância, evitar o sofrimento inútil pode consistir, simplesmente, em dar um passo para trás, em se desligar emocionalmente e ver as coisas sob outra perspectiva.
Isso requer prática e tempo, mas vale a pena carregar consigo este grande aprendizado. Como guia, outra frase budista nos dá uma pista de como começar: “Tudo o que somos é resultado do que pensamos; está baseado em nossos pensamentos e está feito deles”.


2. Alegre-se porque todo lugar é aqui, e todo momento é agora.
Costumamos pensar apenas no passado ou estar excessivamente preocupados com o futuro. Isso nos impede de viver o momento e faz com que nossas vidas passem sem que tenhamos consciência disso. O budismo nos mostra o aqui e o agora. Portanto, devemos aprender a estar plenamente presentes e desfrutar cada momento como se fosse o último.


3. Cuide de seu exterior tanto quanto cuida de seu interior, pois tudo é um só.
Para encontrar um verdadeiro estado de bem-estar, é imprescindível que a mente e o corpo estejam em equilíbrio. Não nos concentrar muito no aspecto físico e, reciprocamente, no aspecto interior, nos ajudará a nos sentir mais plenos e conscientes do aqui e do agora, facilitando, assim, uma plenitude emocional mais valiosa.


4. Vale mais a pena usar chinelos do que cobrir o mundo com tapetes.
Para encontrar nossa paz interior, precisamos ser conscientes dos nossos potenciais pessoais e aprender a dosá-los, assim como nossos recursos. Desta forma, viveremos um verdadeiro crescimento e evolução.


5. Não machuque os outros com aquilo que te causa dor.
Essa frase é uma das máximas do budismo, e nos permite eliminar quase todas as leis e mandamentos morais atuais em nossa sociedade. Tendo um significado parecido com o da frase “não faça com os demais o que não gostaria que fizessem com você”, esta quinta reflexão vai muito além, já que consiste em um profundo conhecimento de nós mesmos e numa grande empatia para e com os demais.


6. Não é mais rico aquele que mais tem, e, sim, aquele que menos necessita.
Nosso desejo de ter sempre mais, tanto no plano material, como no emocional, é a principal fonte de todas as nossas preocupações e desesperanças. A máxima do budismo se baseia em aprender a viver com pouco e aceitar tudo aquilo que a vida nos dá no momento. Isso nos proporcionará uma vida mais equilibrada, reduzindo o estresse e muitas tensões internas.
O fato de desejar mais coisas a todo o tempo indica somente falta de segurança, e mostra que nos sentimos sós e que precisamos preencher estes vazios. Sentirmo-nos a vontade com nós mesmos nos permite deixar para trás a necessidade de não ter que demonstrar nada.


7. Para entender tudo, é preciso esquecer tudo.
Estamos, desde pequenos, imersos numa contínua aprendizagem. Na infância, nosso mapa mental ainda não está desenhado, o que nos faz sermos abertos a “tudo” e à capacidade de entender qualquer coisa, pois não sabemos julgar.
Mas a medida em que crescemos, nossa mente se enche de restrições e normas sociais que nos dizem como devemos ser, como devem ser as coisas, e como devemos nos comportar, inclusive o que devemos pensar. Nos tornamos inconscientes de nós mesmos, então nos perdemos.
Para mudar e ver as coisas sob uma perspectiva mais saudável para nós, precisamos aprender a nos desligar das crenças, dos hábitos e das ideias que não provêm do nosso coração. Para isso, esta frase budista servirá para começar o processo: “No céu não há distinção entre leste e oeste, são as pessoas quem criam essas distinções em sua mente e então acreditam ser a verdade”.



Fonte: A mente é maravilhosa  ( O SEGREDO )

domingo, 14 de fevereiro de 2010

LOUCURA OU SABEDORIA? Saul Brandalise Jr

Existe uma realidade ao redor da qual todos nós gravitamos: somos fortes julgadores em cima das atitudes, hábitos e vícios das pessoas.


A Filosofia Budista recomenda que não se julgue, simplesmente porque as pessoas, ou almas se preferirem, estão em estágios diferenciados de evolução; pior é que esta atitude, julgar, cria karma. Somos essências em estágio evolutivo. Ninguém está pronto neste planeta. Este é o ponto. Aqui é uma escola onde se aprende pela dor. Saber entender a dor, e por que ela aconteceu, é o maior caminho para nossa subida de um degrau...


Assim:


O que é entendível para alguns é absurdo para outros.


O que é correto para mim, é detestável para você.


O que é convenção para alguns, é ridículo e inapropriado para outros.


O que é novo para um, pode ser inaceitável para o outro.


E assim seguimos vivendo. Mas, qual é o ponto correto em tudo isso?


Simplesmente, aquele que nos satisfaz. Na vida não há certo ou errado. Há o que nos preenche e nos satisfaz.


Portanto, não podemos rotular as pessoas conforme nossas verdades, porque simplesmente a verdade de agora será superada pela "verdade" do futuro. E quem somos nós para julgarmos?


Há uma frase célebre que diz:


Quando encontro a resposta, o Universo muda a pergunta!


Ou seja, estamos em constante evolução e precisamos de lucidez para entender o que acontece à nossa volta, sem nos preocuparmos em controlar a vida dos outros via julgamentos e "rotulagens" de acordo com nossas verdades.


As novidades evolutivas podem chocar.


Você conhece, eu conheço também, um "cem" número de pessoas que nunca erra. Sempre os errados nos episódios analisados foram os outros. Uns porque atrapalharam, outros porque foram negligentes, outros omissos, mas "eles", sempre os perfeitos... e vítimas das circunstâncias.


O que fazer com eles?


Deixá-los viver a vida conforme querem e entendem que está certo e, assim, colherem o que plantaram: o oco, o vazio e o sem conteúdo. Mas isso é problema deles.


A vida é Causa e Efeito. Isso sim é verdadeiro. Tão verdadeiro como a dor, mas supérfluo como o sofrimento. A dor é inevitável, porém, manter o sofrimento sempre é opção nossa. Aprendemos com a dor. Com o sofrimento estragamos a saúde. Só e tudo isso.


Voltando ao tema, o maior exemplo de loucura foi com Einstein... Na realidade, ele estava sempre à frente dos que o cercavam. Sabia muito e, portanto, era incompreendido pelos que seguem padrões. Pior ainda era na sua época, quando o conhecimento era reservado somente para alguns afortunados.


Para ele, não existe o mal, existe a ausência do bem. Não existe o ruim, falta o bom. Não existe a vaidade, falta humildade. Não existe a raiva, falta o amor.


Por pensar assim era insano, louco mesmo. Eu prefiro achar que era incompreendido...


Portanto, sempre que alguém está sendo julgado como louco, pode estar apenas vendo mais longe do que os padrões convencionais que aplicamos em nossa vida, naquele exato momento.


Atualmente, com a incrível velocidade da informação, você percebeu como estão diminuindo as aldeias? Como as pessoas estão ávidas de conhecimento? E vocês perceberam como aumentaram os "loucos"?


Que tal sermos um deles? As oportunidades estão ao nosso redor. É só agir... Assim, acabamos conhecendo o caminho que nos leva ao "saber" de ser sábio. Aquele que só vem com o conhecimento realmente aplicado.


Sei que nos veremos
Beijo na alma


Saul Brandalise Jr. autor do livro: O Despertar da Consciência da editora Theus, onde mostra através das narrativas de suas experiências como extrair lições de vida e entusiasmo de cada obstáculo que se encontra ao longo de uma vida.