A vida é como uma árvore que dá
frutos. Primeiro o fruto está verde. Fica cada vez mais maduro até que
amadurece completamente e cai do galho. Essa queda não é um acontecimento à
parte do processo de amadurecimento do fruto; antes, ela é a conclusão final do
próprio amadurecimento.
A queda do fruto não é um acontecimento externo; é,
isto sim, o apogeu do amadurecimento, da maturação pela qual ela passou.
E o
que acontecia enquanto o fruto estava verde? Ele estava se preparando para o
acontecimento final.
E o que dizer da árvore, quando não tinha nem se
manifestado ainda, quando ela ainda estava dentro da semente? A mesma
preparação estava em curso.
E, quando essa semente não tinha nem sequer
nascido, quando ainda estava oculta em alguma outra árvore? O mesmo processo se
desenrolava.
Portanto o acontecimento da morte é só uma parte da cadeia de
acontecimentos pertencentes ao mesmo fenômeno. O acontecimento final não é o
fim, é só uma separação.
Um relacionamento é substituído por outro, uma ordem é
substituída por outra.
(Osho - O livro da vida e da
morte - Celebre a vida e também a morte)
colaboração de Magdalena Piga (redeaquarianabrasil)
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